5 Gatilhos das Doenças Osteoarticulares: Artrite e Artrose

 



Se você pensa que ARTROSE é doença do envelhecimento, está enganada! Puro Mito!!!


As doenças OSTEOARTICULARES começam com um desgaste articular por volta dos 30 anos e ao longo do tempo, com aumento de inflamação celular e sedentarismo ou excesso de exercícios a doença emerge.


5 gatilhos que levam as doenças Osteoarticulares:


1 - Glúten: está presente em trigo, aveia, centeio, cevada e malte. Hoje existem nesses alimentos 400% mais glúten nos cereais do que no passado. Ele leva a doença celíaca e a sensibilidade não celíaca ao glúten. Diversos sintomas estão associados como dores de cabeça, estufamento abdominal, aumento de gazes, problemas de pele, coceiras, alergias no geral e doenças como câncer, doenças intestinais, doenças autoimunes, osteoporose, doenças neurológicas, depressão, TDHA, ansiedade, etc.




2 - Leite de vaca: A intolerância ao leite é bem comum na população. O leite que fomos feitos para ingerir é o leite materno durante o período de amamentação. Após aproximadamente 11 anos nosso organismo não tem mais enzimas para digerir leite. O leite da vaca serve para o bezerro em período de amamentação depois não mais. O leite de vaca com caseina A1 é o mais problemático. Quando nós humanos ingerimos leite de vaca nosso organismo vê como toxina, gerando um quadro inflamatório crônico com sintomas de dor de cabeça, náusea, enjôo, dores de barriga, cólicas, distúrbios intestinal como diarréia ou prisão de ventre, alergias principalmente rinite e sinusite com aumento de muco, etc. Levando ao desenvolvimento de doenças crônicas degenerativas.




3 - Introdução de hormônios na vaca leiteira: ainda falando do leit. Para aumentar a produtividade dos rebanhos leiteiros, foi desenvolvido um hormônio sintético ao final dos anos 80 pela empresa Monsanto, chamado hormônio somatotropina bovina recombinante (Recombinant bovine somatotropin – rBST). Este hormônio foi aprovado pela Vigilância Sanitária dos Estados Unidos (Food and Drug Administration – FDA) em 1993. A resposta à utilização de rBST em vacas leiteiras é de um aumento de 10 a 15% na produção de leite. Quando o rBST é injetado nas vacas o IGF-1 aumenta no leite. O IGF-1 (Fator de Crescimento Insulínico)  é um componente natural de todo leite, produzido pelas glândulas mamárias, envolvido no crescimento normal e desenvolvimento durante à infância, mas nos adultos isto pode promover o crescimento anormal das células e levar a alguns tipos de câncer, como de mama e gastrointestinal.


Atenção: O leite de vaca tem aproximadamente quatro vezes mais cálcio que o leite humano, o que pode contribuir para a baixa absorção de ferro. De modo semelhante, a  caseína e proteínas do soro do leite também agem como inibidores da absorção do ferro.


Agora pasmem… nosso leite é contaminado! Leucose Enzoótica Bovina (BLV).


Grande parte dos rebanhos leiteiros está contaminado por uma enfermidade infectocontagiosa de origem viral chamada Leucose Enzoótica Bovina (Bovine Leukosis Infection – BLV) que se caracteriza por uma neoplasia do tecido linfóide. A prevalência desta infecção varia em alguns países, sendo 47,8% nos Estados Unidos, 28,6% na Bélgica, 19,7% no Canadá, etc. No Brasil, a infecção viral tem sido demonstrada em diversos estados. 


Tabela do percentual de BLV no leite adicionado em cada estado do Brasil


Fonte: www.beefpoint.com.br



DICA DO QUE CONSUMIR: troque o leite animal por leite vegetal como leites de amêndoas, coco, nozes, castanhas e pães e massas sem glúten. 


4 - Genética: defeitos genéticos que afetam o desenvolvimento da cartilagem articular e do colágeno. Se você tem osteoartrite em sua família é mais provável que você desenvolva esta doença se seus pais ou avós também desenvolveram. No entanto, com testes genéticos é possível identificar e tratar de forma preventiva, evitando assim o risco de desenvolver o problema.




5 - Obesidade: Ganho de peso leva a sobrecarga das articulações, processo inflamatório e alteração enzimática. Enzimas inflamatórias geram a colagenase que leva ao aumento do desgate articular.



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REFERÊNCIAS:

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