Você sabe a diferença entre Dor Crônica e Fibromialgia?
Provavelmente, você ou alguém muito próximo a você luta contra a dor frequente, considerando que pesquisas divulgadas pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) em setembro de 2018 mostrou que um em cada cinco adultos vivem luta com algum tipo de dor crônica.
Certos grupos de pessoas são mais propensos a sentir dor crônica, especialmente mulheres, adultos mais velhos, pessoas estressadas, com aumento de peso e marcação genética.
O que é Síndrome de Dor Crônica?
É qualquer dor que dure mais de 12 semanas (cerca de três meses). A dor crônica é diferente da dor aguda (de curto prazo) porque normalmente surge de uma lesão ou doença inicial, mas depois não cessa, causando sintomas contínuos por muitos meses ou anos. Aproximadamente 25% das pessoas com dor crônica desenvolverão a síndrome da dor crônica (CPS), que causa sintomas psicológicos como depressão e ansiedade, além de dor física.
O que é Fibromialgia?
Mais de 6 milhões de pessoas no Brasil sofrem de sintomas de fibromialgia e 90% são mulheres. Ainda está em debate por que muito mais mulheres têm fibromialgia do que homens. Alguns cientistas afirmam que é devido à diminuição dos níveis de serotonina no cérebro das mulheres.
Infelizmente, as pessoas que sofrem de fibromialgia lutam com dor, fadiga, depressão e outros sintomas comuns de doença antes do diagnóstico.
Muito parecido com outras condições de dor crônicas, como fadiga adrenal, síndrome da fadiga crônica e várias doenças reumatóide é importante saber a diferença entre dor crônica e fibromialgia para buscar tratamento adequado.
Saiba as diferenças entre dor crônica e fibromialgia:
Quem sofre de dor crônica pode sentir:
- Dor por mais de 3 meses: dor permanente e fixa a um local específico como coluna, joelho, perna, pescoço, cabeça, no nervo ciático.
- Cansaço: noites em claro por causa da dor, falta de posição ao deitar faz a pessoa ter um sono de má qualidade e apresentar cansaço durante o dia.
- Memória da dor: após alguns meses da dor constante seu cérebro cria um marcação na eletroquímica sensível aos estímulos. O limiar de dor diminui e a resistência a dor se torna menor. Ou seja, mais dor na área atingida.
- Neurológico: os nervos envolvidos no processo de dor crônica são diferentes de nervos responsáveis por outras dores. São os chamados de meledina.
- Psicológico: relação de medo com o quadro doloroso.
Quem sofre de fibromialgia pode sentir:
- dor constante: de moderada a intensa em pontos do corpo diferentes. Parece que a dor anda pelo seu corpo. Quando em um ponto único apresenta queimação, lateja e pode parecer com dor de um “tiro” ou “facada".
- Fadiga: o cansaço é intenso, mesmo quando você não executa uma tarefa. A fadiga pode ser tão intensa que prejudica inclusive no trabalho e nas relação afetivas e sociais.
- Memória ruim: pode acontecer lapsos de memória, perda do foco, dificuldade de concentração, confusão mental e dificuldade de comunicação.
- Dormência e formigamento: existe uma correlação entre a fibromialgia e aumento da insulina, que agride os nervos levando a sensação de formigamento e dormência principalmente em pés e mãos.
- Distúrbios do sono: alteração do cortisol que aumenta durante o estado de vigília do sono levando a pessoa a acordar e dor em pontos diferentes do corpo ao deitar e permanecer longo tempo deitado. Sono não repousante acorda cansado.
- Depressão e ansiedade: devido a alteração do neurotransmissor serotonina, pessoas com fibromialgia podem apresentar depressão e/ou ansiedade.
- Distúrbios digestivos: os processos inflamatórios crônicos da fibromialgia alteram a microbiota intestinal, levando a um mal funcionamento de todo trato gastrointestinal. Aumenta a tendência a gastrites, azia, aumento de gases, refluxo e arrotos.
- Alergias: alterações do sistema imune nato na fibromialgia revelam alergias imediatas e tardias, principalmente aos alimentos.
E você, sofre de dor crônica ou fibromialgia? Se identificou com algum dos problemas acima? Me conte nos comentários…
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LIVROS
A Síndrome da Fibromialgia é uma doença que apresenta múltiplas causas que envolvem a saúde vibracional/emocional, mental, alimentar, genético e físico. Um sistema complexo de comprometimento que deve ser entendido e trabalhado de forma integrativa em todas as suas áreas causais.
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