CORONAVÍRUS NO BRASIL: O QUE É O E COMO SE PROTEGER DO CORONAVÍRUS (COVID-19)
O coronavírus provocou pânico em todo o mundo, fechando escolas, aeroportos, eventos esportivos e comunidades inteiras, enquanto os cientistas lutam para tentar controlar o vírus.
A Organização Mundial da Saúde caracterizou o coronavírus como uma pandemia, as viagens entre os EUA e a Europa foram restritas, a Itália ordenou uma quarentena nacional.
Segundo o Ministério da Saúde, até a data de hoje (15 de março de 2020) são 121 casos de coronavírus no Brasil. (1)
Este artigo analisará mais de perto o coronavírus, incluindo o que é, o que sabemos até o momento e o que os cientistas estão trabalhando para ajudar a contê-lo, combatê-lo e como você pode se proteger.
O QUE É O CORONAVÍRUS:
Os coronavírus (CoV) são uma grande família de vírus encontrados em uma variedade de mamíferos e aves. Nos seres humanos, esses vírus podem causar uma série de condições, variando de infecções respiratórias leves a doenças mais graves, como síndrome respiratória aguda grave (SARS) ou síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS). A doença de coronavírus 2019 (COVID-19) é uma nova cepa de coronavírus que foi recentemente identificada em seres humanos.
Os coronavírus são zoonóticos, o que significa que podem ser transmitidos de animais para humanos.
Como outras infecções respiratórias, os coronavírus também podem ser transmitidos de pessoa para pessoa através do contato com fluídos corporais, como saliva, sangue, fezes ou urina. O vírus COVID-19 é dependente de um receptor, a enzima conversora de angiotensina (ECA) para agregação pulmonar. Pessoas sem esse receptor ou menores de 10 anos (que ainda não tem o receptor ativo) não desenvolvem a forma grave da doença, a insuficiência pulmonar.
Embora as pessoas possam lançar o vírus por semanas após a infecção, as pesquisa sugere que ele é mais contagioso nos estágios iniciais. De acordo com um estudo recente publicado na semana passada, o vírus também pode viver em superfícies por 2 a 3 dias e pode até sobreviver no ar por até três horas. (2)
Em 11 de março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizou comercialmente o status do coronavírus de epidemia para pandemia, marcando a primeira vez em que um surto recebeu essa classificação desde o surgimento do H1N1 (suíno Xu) em 2009. Uma pandemia é desenvolvida como uma epidemia que "ocorre em uma ampla área geográfica e afeta uma proporção excepcionalmente alta da população”.
PAÍSES AFETADOS ATÉ O MOMENTO:
O COVID-19 se espalhou rapidamente nas últimas semanas, com casos confirmados em todos os continentes do mundo. Em 11 de março, havia oito países com mais de 1.000 casos de coronavírus, incluindo:
China
Italia
França
Coréia do Sul
Estados Unidos
Espanha
Alemanha
Brasil
ÁREAS AFETADAS NO BRASIL:
Primeira questão que você deve se perguntar é se está em uma área afetada. Isso faz grande diferença para os cuidados e controle da pandemia. Conheça as áreas afetadas no Brasil:
ESTÁGIOS DE DISSIMINAÇÃO:
É importante entender os estágios de dissiminação para classificar a área de risco.
- Estágio 1: estágio leve. Pessoas que vieram de viagem estão com suspeita de coronavírus, em quarentena e isolamento;
- Estágio 2: pessoas que vieram de fora do país transmitiram aos seus parentes próximos e amigos;
- Estágio 3: quando a base da população está contaminada e doente. Não somente as pessoas próximas. Estágio avançado.
QUEM SÃO AS PESSOAS COM FATOR DE RISCO DE MORTE PELO CORONAVÍRUS:
O coronavírus não atinge todas as pessoas da mesma maneira. Algumas pessoas apresentam sintomas leves que não evoluem (a grande maioria como uma gripe), outras não apresentam sintomas (assintomáticas) e outras apresentam sintomas e evoluem rápido para insuficiência respiratória grave e colapso pulmonar e até óbito (principalmente idosos).
Nota: crianças menores que 10 anos não estão desenvolvendo a doença com quadro pulmonar. O que os cientistas descobriram é que o vírus precisa de um receptor, a enzima conversora de angiotensina (ECA) ainda não presente em menores de 10 anos. Esta enzima é onde o vírus COVID-19 se acopla para fazer o colapso pulmonar.
Pessoas com maior risco que tem doenças crônicas como (idosos apresentam maior óbito):
Diabetes tipo 1 e tipo 2
Avançada idade acima de 60 anos, o risco dobra após os 70 anos
Hipertensão
Doenças pulmonares como DPOC e asma
Problema cardiovascular como infarto agudo
Fumantes ou ex-fumantes
SINTOMAS DO CORONAVÍRUS:
Os sintomas do coronavírus geralmente são leves e semelhantes a outras infecções respiratórias, incluindo o resfriado comum. Enquanto algumas pessoas podem não apresentar sintomas, os sintomas geralmente aparecem entre três e 13 dias após a contração do vírus.
Alguns dos sintomas mais comuns incluem:
Se você tiver algum sintoma como febre, tosse ou dificuldade de respirar e tiver viajado recentemente de uma área com disseminação contínua ou estiver em contato com alguém infectado, a OMS (Organização Mundial de sAúde) recomenda ficar em casa e notificar seu médico.
Existe exame para detecção já no Brasil. Vou deixar aqui a lista dos hospitais que fazem o TESTE PARA CORONAVÍRUS: (3)
Hospital Alemão Oswaldo Cruz: www.hospitaloswaldocruz.org.br
Hospital Beneficência Portuguesa:
Hospital Beneficência Portuguesa Filantrópico: www.bp.org.br/filantropico
Hospital Beneficência Portuguesa Mirante: www.bp.org.br/mirante
Hospital Moriah:
Hospital Samaritano: higienopolis.hospitalsamaritano.com.br/
Hospital Santa Catarina:
Hospital São Luiz Anália Franco: www.rededorsaoluiz.com.br/hospital/sao-luiz-analia-franco
Hospital São Luiz Itaim: www.rededorsaoluiz.com.br/hospital/sao-luiz-itaim
Hospital São Luiz Jabaquara - www.rededorsaoluiz.com.br/hospital/sao-luiz-jabaquara
Hospital São Luiz Morumbi: www.rededorsaoluiz.com.br/hospital/sao-luiz-morumbi
Hospital São Luiz São Caetano:
Hospital Sírio Libanês:
COMO SE PROTEGER DO CORONAVÍRUS:
Tomar algumas medidas básicas de proteção contra infecções é uma estratégia simples que pode ajudar a impedir a propagação do coronavírus.
Aqui estão algumas etapas que você pode seguir para se proteger e aos outros:
1. Lave as mãos frequentemente: lave as mãos regularmente usando água e sabão, o que pode ajudar a eliminar todos os vírus e impedir a propagação de germes. Lave as mãos por pelo menos 20 segundos antes de comer e depois de tossir, espirrar, assoar o nariz ou usar o banheiro. Se não houver água e sabão, use álcool menos 60% de álcool;
2. Manter distância: tente manter pelo menos um metro de distância dos outros se você estiver em uma região onde o COVID-19 está se espalhando.
3. Limpe e desinfete as superfícies: os vírus podem viver em superfícies por vários dias. Lavar e desinfetar as superfícies que você usa regularmente podem ajudar a bloquear a propagação de germes para evitar infecções. Use soluções de álcool (60% ou mais) ou água sanitária diluída.
4. Evite tocar nos olhos, nariz e boca: suas mãos podem pegar vírus nas superfícies em que você toca. Tocar o rosto com as mãos não lavadas pode transferir esses germes, que podem entrar no corpo e causar infecção.
5. Pratique etiqueta da tosse e higiene respiratória: tossir ou espirrar no cotovelo ou usar um lenço para cobrir a boca pode ajudar a impedir a propagação de germes e vírus. Também descarte os tecidos usados imediatamente e lave bem as mãos após a exposição a secreções respiratórias.
6. Use uma máscara facial se estiver doente: se estiver doente, use uma máscara facial sempre que estiver perto de outras pessoas.
7. Mantenha-se atualizado para garantir que o vírus não esteja na sua região: encontre e adicione aos favoritos o site do departamento de saúde local, que pode ajudá-lo a manter-se atualizado com as últimas notícias e garantir que você saiba com quem entrar em contato em caso de infecção.
8. Procure atendimento médico cedo: se você não está se sentindo bem, é melhor ficar em casa para evitar infectar outras pessoas. Se você tiver efeitos colaterais mais graves, como tosse, febre ou falta de ar, entre em contato com o seu médico ou a autoridade de saúde local para determinar os próximos passos.
REMÉDIOS NATURAIS PARA REFORÇAR O SISTEMA IMUNOLÓGICO:
Além de praticar as estratégias acima, incorporar alguns suplementos saudáveis de apoio ao sistema imunológico em sua rotina também pode ser benéfico.
Lembre-se de que eles não devem ser usados para substituir a lavagem das mãos ou a higiene respiratória, e você deve procurar atendimento médico imediato se sentir algum sintoma.
Vitamina D3 2000 ui: precisa estar acima de 50 ng/dl no sangue (dose fisiológica). Para saber como está a taxa de vitamina D3 é o exame de sangue 5-hidroxido D3. Com isso você estará com a dose de catalecidina adequada para proteger do ataques virais.
Betacaroteno 6000 ui (semanal): associar com a vitamina D para melhor ação metabólica.
Zico quelado + Vitamina C + vitamina B5: junto com a vitamina D3 vai aumentar suas células de defesa os macrófagos e as NK (natural killer).
ERVAS PARA AUMENTAR A IMUNIDADE: agem na melhora da imunidade. Os russos usavam muito no período de guerra para o sistema imunológico aguentar o frio Russo. Usando ASTRAGALUS, CORDYCEPS, RODIOLA.
Também muito interessante associar o chá de gengibre. É muito importante para melhorar a imunidade. Ele inibe a adesão viral na mucosa respiratória superior (laringe e faringe).
Coloque 250 ml de água para ferver. Quando ferver, desligue o fogo e acrescente 5 rodelas de gengibre. Abafe por 5 minutos, coe e tome 1 xícara 1 x ao dia.
Caso você tenha dificuldade na sua região em encontrar estes suplementos citados acima vou deixar aqui o link onde encontrar:
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*As informações contidas nesse material tem caráter informativo e educacional, portanto, não isenta o tratamento médico.
QUEM SOU EU:
Dra. Andrea Nunes é gerontóloga, educadora e ortomolecular com especialização internacional em nutrigenômica, nutrigenética, epigenética, terapia hormonal e pós-doutorada em neurociências pela USP.
"Com amor em ajudar as pessoas a comer saudavelmente e a viver um estilo de vida saudável adquirindo mais saúde e bem-estar através de terapias e medidas naturais.”
Andrea Nunes
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